segunda-feira, 5 de maio de 2008

حرب 战 , guerra, war, guerre, война, zhàn


Lutas por interesses existem antes de muitos de nós estarmos neste mundo.
Sempre houve a busca exagerada pelo poder supremo, seja em grupos, cidades,
estados, países e mundo. Para que este seja alcançado, muitas vezes é necessário a utilização de meios des humanos para consegui-lo. Surgem, a partir disso, o roubo, a desmoralização, a morte, a imposição de valores, destruição de famílias, alienação, etc.

De acordo com o dicionário a palavra república república do Lat. re + publica, coisa
pública. s. f., negócios públicos; regime em que que se tem em vista o interesse
geral de todos os cidadãos e em que o Chefe de Estado é eleito, exercendo um
mandato temporário.
Os chefes de estados, vulgo presidentes da república, que poderiam ser chamados
de presidentes dos seus próprios interesses, fazem e desfazem acordos, se unem e desunem à outras nações, julgam e desjulgam o que é correto.
"...esses são apenas os patéticos vilões da nossa história." ( Batedores/ MUNDO LIVRE S/A)
Os chefes, presidentes, idiotas, covardes ou como preferirem intitulá-los, visando
os seus lucros, poderes, posição social, criam desavenças com um determinado "alvo". A partir de então, surgem as famosas GUERRAS. Uma nação inteira começa, a partir do ínicio da desordem, a viverem ameaçados dia após dia, com alertas de bombardeios, soldados mandados para as batalhas, famílias sendo desfeitas, crianças, jovens, adultos, idosos morrendo. MORRENDO, MORRENDO, MORRENDO.

Será que esta palavra não faz nenhum sentido aos PRESIDENTES DA REPÚBLICA? Eleitos para protegerem uma nação, para zelarem por seus objetivos, e não para MATAREM TODOS.Quantas famílias, cidades, países, culturas, histórias de um lugar, foram totalmente destruídas após uma guerra?
"...Além da rivalidade civil continuada, o Afeganistão sofre de enorme pobreza, de uma infraestrutura devastada, e da exaustão de recursos naturais. Nos últimos dois anos o país sofre com a seca. Estas circunstâncias conduziram três a quatro milhões de afegãos a sofrerem de inanição"
Um país desestruturado após a trágica "brincadeira" entre dois ou mais imbecis dispultando quem pode mais.
Combates feitos em nome de Deus, em nome de Alá, ou em nome do poder, do dinheiro, da bufunfa. Os principais interessados no alvo não participam do combate, assistem tudo de camarote, dando ordens, vendo sua nação se desfazer, e esperando a vitória, para gozarem intimamente do sabor desta, caminhando pelos destroços.
"O ditador Adolf Hitler chegou ao poder enquanto líder de um partido político, o
Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nationalsozialistische
Deutsche Arbeiterpartei, ou NSDAP). O termo Nazi é um acrônimo do nome do
partido (vem de National Sozialist). A Alemanha deste período é também conhecida como "Alemanha Nazista" ("Alemanha Nazi" PE) e os partidários do nazismo eram (e são) chamados nazistas (nazis PE)."


" à teoria e prática nazista, e a manutenção, pelos nazistas, de toda a estrutura capitalista da
economia alemã, limitada apenas pelas condicionantes de uma economia de guerra
e pela abordagem àquilo a que os nazistas chamavam o 'problema judeu'."

Desembarcaremos primeiramente na Alemanhã nazista.
Para falar sobre o assunto, sintetizo a obra "A menina que roubava livros". O quarto livro do australiano Marcus Zusak é uma história simples e muito bem escrita.
A morte é a narradora da história, uma narradora homodiegética, pois participa da diegese, mas não como protagonista, e se situa no nível intradiegético. A narradora vai nos contando os encontros com a tal menina que mora em Molching, cidade próxima a Munique, durante a Alemanha nazista.
Liesel Meminger, que chegou em Molching forçadamente, onde sua mãe de sangue a entregou à família Hubermman, aprendeu a ler, com o seu pai adotivo, e a partir disso se torna uma amante da literatura. Passa a ser a melhor atração durante os ataques aéreos sobre a pobre cidade alemã. As leituras dos livros roubados aqui ou ali levam todos a esquecer aquela rotina, cheias de mortes.
Durante a história, há fatos marcantes da época, como o desfile de judeus, que eram como animais, mal tratados, sujos e desnutridos. Um pouco da vida nos campos de batalha, os trabalhos e os riscos que os homens alemães tinham que enfrentarem.
O livro mostra a realidade, não só da época como atualmente, onde as perdas são
grandes para os envolvidos, os que "entraram de gaiatos no navio", e não para os
realmente "interessados" na barbárie.
Saindo de Molching iremos para o Afeganistão:

"O Afeganistão foi invadido e ocupado pela União Soviética em 27 de dezembro de
1979. (...) Nos anos seguintes as forças governamentais e os 118 000 soldados
soviéticos tomam o controle das principais cidades e vias de comunicação, mas
todas as operações militares realizadas revelam-se insuficientes para derrotar os
rebeldes mujahidin nas montanhas (...)"

"O Caçador de Pipas nos permite acreditar que pode existir justiça no mundo" -
Richard Corliss, TIME

The Kite Runner (em português, O caçador de pipas) é o primeiro romance escrito pelo afegão Khaled Hosseini, que atualmente mora na Califórnia, EUA. Publicado pela primeira vez em 2003, é o primeiro romance em inglês escrito por um afegão. O caçador de pipas conta a história de Amir, um garoto Pashtun rico de Wazir Akbar Khan, distrito de Cabul, que é atormentado pela culpa de ter traído seu amigo de infância, Hassan, filho do empregado Hazara do seu pai, Ali. A história tem como cenário uma série de acontecimentos tumultuosos, que começa com a queda da monarquia do Afeganistão decorrente da invasão soviética, a massa de emigrantes refugiados para o Paquistão e para os EUA e a implantação do regime Taliban.
"Apesar da destruição maciça provocada na região, os sovieticos foram forçados a
retirar-se dez anos mais tarde (a 15 de fevereiro de 1989) devido a um exército
desmoralizado e falta de sustentação logística (...) A fase mais recente da guerra
civil afegane - que já dura duas décadas - tem início em 1992(...) em 1996, o Taliban assume o poder e implanta um regime fundamentalista islâmico. Cerca de 1 milhão de pessoas morrem na guerra. Outros 2,5 milhões estão refugiados em países vizinhos."

Pegaremos carona com os emigrantes que fugiram para os EUA e desembarcaremos "in North America".

Ah, os Estados Unidos... UNIDOS? U-N-I-D-O-S???SÓ SE ESTIVEREM UNIDOS PARA DESTRUÍREM O MUNDO.
"Os EUA, que armaram os guerrilheiros islâmicos durante a invasão soviética do
Afeganistão
(1979-1989), agora pressionam o Taliban para que extradite o
milionário saudita Osama Bin Laden, responsabilizado por ataques terroristas a suas
embaixadas na África(...)"

11/09/2001 - O atentado às Torres Gêmeas, cometido em Nova Iorque quando
eram 17 hs e 15m no Afeganistão, não é noticiado nesse país, tornando-se o único a não falar do assunto. Na madrugada do dia 12 de setembro, um bombardeio atribuído por forças da Frente Unida às 1 h e 45m, ataca o Aeroporto de Cabul, sendo transmitido pela CNN. Ele chegou ser atribuído por EUA, que negaram o ataque.
"Os Estados Unidos, forças aliadas e o grupo resistente afegão da Aliança do Norte
lançaram uma campanha militar a 7 de outubro de 2001, às 20 hs e 57m do Afeganistão. Os EUA começaram a bombardear posições militares, caçando e prendendo terroristas no Afeganistão e enviando-os para a base militar na Baía de Guantánamo em Cuba. O governo Bush afirmou que se tratava de combatentes ilegais, e que portanto eles não teriam direito ao tratamento de prisioneiros de guerra, que é regido pelas Convenções de Genebra e reconhece certos direitos básicos, que estariam sendo negados aos presos(...)"

"A operação norte-americana no Afeganistão teve mais sucesso que no Iraque,desmantelando boa parte do grupo terrorista Al Qaeda que estava sediado no país. Contudo, não devolveu a paz que a nação perdeu desde a invasão soviética. As províncias continuam dominadas pelos senhores da guerra, o Taliban reagrupa-se nas escolas islâmicas do outro lado da fronteira com o Paquistão e a administração local está longe de ser eficiente e honesta(...)"
"A principal justificativa para a guerra oferecida pelo presidente norte-americano
George W. Bush, pelo ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair, e os seus apoiantes
foi de que o Iraque estava a desenvolver armas de destruição maciça. Estas
armas, argumentava-se, ameaçavam os Estados Unidos, os seus aliados e os seus
interesses(...)"
- OU SERIAM AS BASES PETROLIFERAS?
"No discurso do estado da União de 2003, Bush defendeu que os Estados Unidos
não poderiam esperar até que a ameaça do líder iraquiano Saddam Hussein se
tornasse eminente(...)"
"Após a invasão, no entanto não foi encontrada nenhuma prova da existência de
tais armas.
Para justificar a guerra, alguns responsáveis norte-americanos
referiram também que havia indicações de que existia uma ligação entre Saddam
Hussein e a Al-Qaeda. Apesar disso não foram encontradas provas de nenhuma
ligação substâncial à Al-Qaeda(...)"

(SEM COMENTÁRIOS!!)
Zeitgeist é um termo alemão, que se traduz como espírito do tempo. Significa, em suma, o nível de avanço intelectual e cultural do mundo, em uma época. A pronúncia alemã da palavra é tzaitgaist, de acordo com o Dicionário Escolar Michaelis de Alemão. Em 2007 foi lançado Zeitgeist, o filme, produzido por Peter Joseph que expõe uma série de teorias de conspiração relacionadas ao Cristianismo, ataques de 11 de setembro e a Reserva Federal dos Estados Unidos da América. Foi lançado online livremente via Google Video em Junho de 2007. O filme é dividido em três seções.

Daremos ênfase à Segunda Parte: All The World's a Stage
A segunda parte do filme foca-se nos ataques de 11 de setembro de 2001. O filme opina que governo dos Estados Unidos tinha conhecimento destes ataques e que a queda do World Trade Center foi uma demolição controlada. O filme assegura que a NORAD, entidade responsável da defesa aérea dos Estados Unidos, tinha sido propositadamente baralhada no dia dos ataques com exercício simulado em que os Estados Unidos estavam a ser atacados por aviões seqüestrados.
Terceira Parte: Don't Mind The Men Behind The Curtain
A terceira parte também demonstra, como exemplo, o lucro que foi obtido pelos bancos durante a Primeira Guerra Mundial, Segunda Guerra Mundial, Guerra do Vietnã, Iraque, Afeganistão, e a futura invasão à Venezuela para obtenção de petróleo.
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Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
É assim que me sinto diante de tantas barbaridades, tantas mortes, poderes absurdos, dinheiro, dinheiro, dinheiro, dinheiro.
Sinto nojo do mundo que vivo, das pessoas, das leis, das regras, de tudo.
Sinto nojo da polícia, dos políticos, do ladrão, do contrabandista, do professor autoritário, das pessoas que precisam passar por cima das outras para sentirem o gosto da vitória, para alimentarem seus egos tão pequenos.
Sinto pena do bem, da humildade, das pessoas que são boas de coração, que desejam e pregam a paz.
Me sinto pequena, jogada num mundo tão cruel, recheado de pobreza, mentiras, pornografias, egoísmo, desentendimentos, capitalismo.
Quem se importa com o príncipio? quem se importa com a origem?

WE LIVE IN A BEAUTIFUL WORLD - COLDPLAY
Um mundo lindo sim, cheio de coisas boas, paisagens maravilhosas, culturas ricas, pessoas boas. Mas para que? se isso se torna invisível aos olhos de quem prefere as cinzas desde que o dinheiro esteja VIVO, VIVO E VIVO!
PAZ do Lat. pace
s. f., estado de um país que não está em guerra;
tranquilidade pública;
cessação de hostilidades;
serenidade de espírito;
boa harmonia;
sossego;
conciliação;
concórdia;
união;
silêncio.
- podre: paz aparente.

SOLDADO DA PAZ - CIDADE NEGRA


Não há perigo
Que vá nos parar
Se o bom de viver
É estar vivo
Ter amor, ter abrigo
Ter sonhos, ter motivos
Prá cantar
Ah! Ah!...

Armas no chão
Flores nas mãos
Mas se o bom de viver
É estar vivo
Ter amor, ter abrigo
Vivendo em paz
Prontos prá lutar
Ah! Ah!...
O soldado da paz
Não pode ser derrotado
Ainda que a guerra
Pareça perdida
Pois quanto mais
Se sacrifica a vida
Mais a vida e o tempo
São os seus aliados...



"TODOS SOMOS FILHOS DE DEUS, SÓ NÃO FALAMOS AS MESMAS LÍNGUAS"
(O mundo / André Abujanra )
Texto: Carolina Zaiat

3 comentários:

Carol Soares disse...

Muito bom o texto!! Concordo em todos aspectos com vc!
As vezes tbm me envergonho do mundo q vivo... só esqueço disto qdo vejo q existem pessoas q pensam igual a mim... q se preocupam mais com o SER do q com o TER!!!

th!ago Castro disse...

Adoreiiii o texto, mtooo bom, mas como minha amiga Carol disse me envergonho das pessoas com seu egoismo e seus mundinhus do "eu" pisam nas pessoas para conseguirem algo...
continue nesse caminho

Gisele Biléia disse...

Eu me orgulho das pessoas que usam do poder da comunicação para espalhar a "sementinha do bem"! Belas palavras para uma profunda reflexão!